quarta-feira, 30 de outubro de 2013

DOENÇAS HEMATOLÓGICAS



DOENÇAS HEMATOLÓGICAS

 O sangue é, basicamente, formado por uma parte líquida (o plasma) e por células (hemácias, plaquetas e leucócitos). O plasma contem proteínas que entre outras ações atuam na defesa do organismo e ajudam a controlar hemorragias, as hemácias transportam o oxigênio para todo o organismo, as plaquetas controlam sangramentos e os leucócitos combatem infecções. Algumas doenças prejudicam a produção ou a função dos glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Outras originam em alterações do plasma sanguíneo.
A Hematologia é a especialidade médica que estuda as doenças que envolvem o sistema hematopoiético, ou seja, tecidos e órgãos responsáveis pela proliferação, maturação e destruição das células do sangue (hemácias, leucócitos e plaquetas). A hematologia também estuda os distúrbios de coagulação que envolvem substâncias contidas no plasma.
São muitas as formas de câncer que acontece nas células do sangue, e seu nome varia em função do tipo de célula comprometida.  Pode-se citar como exemplo, algumas dessas doenças que afetam o tecido sanguíneo, e que interfere na saúde dos indivíduos afetados: A Leucemia, Anemia e Hemofilia.

Anemia
 Anemia é uma condição de doença em que o transporte de gás oxigênio encontra-se prejudicado em decorrência da diminuição da quantidade de hemoglobina no sangue. A anemia pode ocorrer como consequência de hemorragias (perda de sangue), devido a doenças que afetam a produção de hemácias normais ou por deficiência de ferro no organismo. A pessoa anêmica tem a taxa de respiração reduzida, o que acarreta diminuição na produção de energia e, consequentemente, de todo o metabolismo. Assim, os principais sintomas da anemia são falta de vigor e cansaço físico e mental.

Leucemias
As leucemias são doenças onde há uma alteração genética adquirida (não congênita) nas células primitivas da MO. É importante ressaltar que apesar de ocorrerem alterações genéticas não é um fenômeno hereditário. Grupo de doenças que se caracteriza pela proliferação anormal dos glóbulos brancos. Se a célula afetada, doente é jovem e imatura a leucemia é aguda, se a célula é mais madura ou diferenciada ela é crônica. Na maioria dos casos não há causa conhecida, somente em 10% há uma causa definida como radiação, exposição crônica a benzeno, infecções virais relacionadas ao HTLV e ainda, existem as leucemias secundárias que tem como fator de risco tratamento anterior para LLA e o uso prévio de alguns quimioterápicos.

Hemofilia
Hemofilia é um distúrbio na coagulação do sangue. Por exemplo: quando cortamos alguma parte do nosso corpo e começa a sangrar, as proteínas (elementos responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento de todos os tecidos do corpo) entram em ação para estancar o sangramento. Esse processo é chamado de coagulação. As pessoas portadoras de hemofilia, não possuem essas proteínas e por isso sangram mais do que o normal.
Existem vários fatores de coagulação no sangue, que agem em uma sequência determinada. No final dessa sequência é formado o coágulo e o sangramento é interrompido. Em uma pessoa com hemofilia, um desses fatores não funciona. Sendo assim, o coágulo não se forma e o sangramento continua.

Referências Bibliográficas:
Acesso em 30 de outubro de 2013.


quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Gametas



Gametas (óvulo e espermatozóide)

 
 Os óvulos e os espermatozoides são gametas ou células sexuais que têm uma função reprodutora isto é,  a função de garantir a continuidade da espécie humana.

GAMETA MASCULINO 

Os gametas masculinos são os espermatozóides. São células de pequenas dimensões formadas por três partes: cabeça, que contém o núcleo, parte intermédia e o flagelo. Este flagelo que mede cerca de 0,05mm permite que por ondulações a mobilidade no meio liquido. São produzidos nos testículos e têm como função a fecundação do óvulo para originar um embrião.

A cabeça do espermatozoide tem forma oval e é quase totalmente ocupada pelo núcleo, composto de cromossomos paternos. Na parte superior da cabeça há o acrossoma, oriundo da junção de vesículas do aparelho de Golgi e que consiste em uma bolsa cheia de enzimas com a função de facilitar a penetração do espermatozoide no óvulo durante a fecundação.
colo, também chamado de peça intermediária, contém mitocôndrias que produzem o trifosfato de adenosina (ATP), essencial para o movimento dos flagelos. Já a cauda ou flagelo desenvolve-se a partir do centríolo e tem a função de impulsionar o espermatozoide pelo aparelho reprodutor feminino.

Os espermatozoides ficam mergulhados em um fluido produzido pelas glândulas seminais e pela próstata. Esse fluido é nutritivo para os espermatozoides e é expulso do corpo no momento da ejaculação. Uma vez no sistema reprodutor feminino, os espermatozoides conseguem fecundar um óvulo no período de 48 a 72h.

  GAMETA FEMININO  


Os Gametas femininos são os óvulos. São células de maiores dimensões que os espermatozóides medem cerca de 0,15mm e os espermatozóides cerca de 0,06mm.  
Os óvulos são formados nos ovários. Geralmente em cada mês um dos ovários produz um óvulo e este é lançado nas trompas de falópio - este processo tem o nome de Ovulação. Têm a função de serem fecundados pelos espermatozóides para dar origem a um embrião. O óvulo humano é, na verdade, um ovócito secundário, que tem forma esférica e é constituído por membrana plasmática, citoplasma e núcleo. O óvulo humano e de todos os outros mamíferos placentários é chamado de alécito (a = não; lecito = vitelo).

A membrana que envolve o óvulo, também chamada de membrana vitelínica, é uma grossa camada de glicoproteínas aderidas à membrana plasmática ovular, muito conhecida como zona pelúcida. Abaixo da membrana plasmática do óvulo encontramos pequenas bolsas membranosas contendo enzimas digestivas chamadas de grânulos corticais.

Quando ocorre fecundação do óvulo pelo espermatozoide, os corpos basais do flagelo do espermatozoide originam os centríolos do zigoto, sendo que o resto da cauda e as mitocôndrias se degeneram.

No núcleo do óvulo encontramos a carioteca envolvendo os cromossomos da mulher. Após a fecundação do óvulo, ocorre um processo que chamamos de cariogamia (cario = núcleo; gamia = casamento) e que consiste na fusão dos núcleos dos dois gametas. Nessa fase, as cariotecas dos dois núcleos irão se degenerar, liberando os cromossomos dos dois gametas no citoplasma do zigoto, ocorrendo, então, diversos processos até começar a formação do embrião.


Referências Bibliograficas:
Disponível em:
http://www.prof2000.pt/users/alb.costa/novogamatas.htm
Acesso em 24 de outubro de 2013.