quinta-feira, 20 de junho de 2013

Enzimas





Enzimas



As enzimas são proteínas especializadas na catálise de reações biológicas. Elas estão entre as biomoléculas mais notáveis devido a sua extraordinária especificidade e poder catalítico, que são muito superiores aos dos catalisadores produzidos pelo homem. Praticamente todas as reações que caracterizam o metabolismo celular são catalisadas por enzimas.

CLASSIFICAÇÃO DAS ENZIMAS

Oxidorredutases: São enzimas que catalisam reações de transferência de elétrons, ou seja: reações de oxi-redução. São as Desidrogenases e as Oxidases.
Agem em muitos grupos químicos, adicionando ou removendo hidrogênio.

Transferases : Enzimas que catalisam reações de transferência de grupamentos funcionais como grupos amina, fosfato, acil, carboxil, etc. Como exemplo temos as Quinases e as Transaminases.
Transferem grupos funcionais entre moléculas doadoras e moléculas aceptoras.

Hidrolases : Catalisam reações de hidrólise de ligação covalente. Ex: As peptidades.
Adicionam água a uma ligação, hidrolizando-a.

Liases: Catalisam a quebra de ligações covalentes e a remoção de moléculas de água, amônia e gás carbônico. As Dehidratases e as Descarboxilases são bons exemplos.
Adicionam água, amônia ou dióxido de carbono a duplas ligações, ou removem estes elementos para produzirem duplas ligações.

Isomerases: Catalisam reações de interconversão entre isômeros ópticos ou geométricos. As Epimerases são exemplos.
Catalisam uma variedade de reações de isomerização: do tipo L para D, reações de mutação (troca de grupos químicos) entre outras.

Ligases: Catalisam reações de formação e novas moléculas a partir da ligação entre duas já existentes, sempre às custas de energia (ATP). São as Sintetases.
Catalisam reações em que dois grupos químicos são unidos utilizando energia fornecida pelo ATP.


PROPRIEDADES DAS ENZIMAS

  São catalisadores biológicos extremamente eficientes e aceleram em média 109 a 1012 vezes a velocidade da reação, transformando de 100 a 1000 moléculas de substrato em produto por minuto de reação.
   Atuam em concentrações muito baixas e em condições suaves de temperatura e pH.
     Possuem todas as características das proteínas. Podem ter sua atividade regulada. Estão quase sempre dentro da célula, e compartimentalizadas.
 
Referências:
Disponível em:
Acesso em 20 de junho de 2013.

Como a insulina atua





   Como a insulina atua no corpo.




 


A insulina é produzida e secretada pelo pâncreas (glândula de secreção mista), este hormônio é extremamente importante para o metabolismo da glicose.

A insulina é como uma chave que abre as fechaduras das células do corpo, para que a glicose (açúcar no sangue) entre e seja usada para gerar energia. Ou seja, o hormônio ajuda a glicose a entrar nas células do corpo. 

Se a glicose não consegue entrar nas células, acumula-se na corrente sanguínea. Quando não tratada, a glicemia alta causa complicações a longo prazo.



E quando o açúcar no sangue atinge um certo nível, os rins tentam se livrar dele por meio da urina, fazendo com que o indivíduo precise urinar com mais frequência. 

A glicose proveniente dos alimentos não é a única fonte de energia do nosso organismo. O corpo também recebe energia de um tipo de açúcar complexo chamado glicogênio, armazenado no fígado e nos músculos. O fígado converte o glicogênio em glicose e a libera na corrente sanguínea quando a pessoa está sob estresse ou com muita fome. Quando há insulina suficiente, os músculos aproveitam o glicogênio para gerar energia sem liberá-lo diretamente no sangue.

No diabetes tipo 2, o fígado libera muita glicose, especialmente durante a noite, resultando em níveis elevados de açúcar no sangue pela manhã. As injeções de insulina ajudam a reduzir a quantidade de glicose liberada pelo fígado durante a noite, trazendo-a às taxas adequadas.



Referências:
Disponível em:
Acesso em 20 de junho de 2013.